O conselho de
administração da Invepar suspendeu temporariamente Carlos Augusto Borges do
exercício da função de conselheiro da companhia. O suplente, Ruy Nagano,
exercerá as funções do titular enquanto durar o impedimento.
A decisão foi tomada em
reunião realizada na segunda-feira, dia 5, após Borges se tornar alvo de um
mandado de prisão temporária no âmbito da Operação Greenfield, conduzida pela
Polícia Federal. A PF investiga possíveis fraudes em fundos de pensão de servidores
públicos. Além de conselheiro na Invepar, Borges ocupa o cargo de Diretor de
Participações Societárias e Imobiliárias da Funcef, um dos fundos sob
investigação.
Em comunicado publicado
neste sábado, 10, na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Invepar afirma
que tomou conhecimento do caso por meio de divulgação realizada na mídia, não
tendo sido intimada formalmente sobre o assunto. A companhia ressalta que a
prisão temporária de Borges é uma decisão cautelar relativa à averiguação de
fatos relativos a um membro do conselho de administração, não sendo a companhia
parte do processo.
“Dessa forma, a Invepar
entende que o afastamento imediato do referido conselheiro como medida,
inclusive, de proteção à companhia e ao mesmo, é suficiente para salvaguardar,
neste momento, os interesses da Invepar e seus Stakeholders”, esclarece, no
comunicado.
A empresa acrescenta que a
decisão judicial não vai influir de modo ponderável na cotação dos valores
mobiliários de emissão da companhia aberta ou a eles referenciados, na decisão
dos investidores de comprar, vender ou manter aqueles valores mobiliários ou na
decisão dos investidores de exercer quaisquer direitos inerentes à condição de
titular de valores mobiliários emitidos pela companhia ou a eles referenciados.
IstoÉ