Envelhecimento da população.
O envelhecimento da população brasileira tem
acentuado uma tendência no mercado de trabalho.
Há cada vez mais idosos em
busca de emprego.
Uma projeção da Fundação Getúlio Vargas mostra que,
em 2040, 57% dos trabalhadores terão mais de 45 anos.
E uma pesquisa inédita de
uma plataforma de emprego para quem tem mais de 50 anos indica que 57% das
empresas querem contratar essas pessoas.
O envelhecimento
da população representa um dilema para a força de trabalho, tanto para as
economias como para as organizações.
Espera-se que 13 países tenham populações
“super envelhecidas” – onde mais de uma em cada cinco pessoas terá 65 anos ou
mais – até 2020.
Nessa projeção estão incluídas grandes economias como os
Estados Unidos, o Reino Unido, o Japão, a Alemanha, a França e a Coreia do Sul.
Estima-se que a população acima de 65 anos da China
mais do que triplique, passando de aproximadamente 100 milhões em 2005 para
mais de 329 milhões em 2050.
De fato, os analistas estimam que 60% da população
mundial com mais de 65 anos viverá na Ásia até 2030.
Para agravar o desafio,
quase todas as economias desenvolvidas têm agora taxas de natalidade abaixo da
taxa de reposição da espécie que é de 2,1.
Isso significa que as empresas desses países devem
atrair trabalhadores do exterior ou aproveitar a força de trabalho que está
amadurecendo.
Para uma visão dos desafios futuros, basta olhar para o Japão – o
país mais antigo do mundo – onde a escassez de cerca de 1 milhão de
funcionários em 2015 e 2016 deve custar aproximadamente US$ 90 bilhões.
Novas pesquisas estão sendo realizadas para ajudar
as organizações a moldar seus talentos e estratégias de negócios para uma era
de longevidade.
O MIT AgeLab, por exemplo, trabalha com
empresas, governo e outras partes interessadas para desenvolver soluções e
políticas destinadas a envolver a população idosa.
G1