MERCADO FINANCEIRO


Boatos de que Bolsonaro estaria “fritando” Guedes derrubam a Bolsa.

Ibovespa: -1,73 (99.595 pontos)

Dólar: +1,26% (R$ 5,49)

Resumo:

  • Bolsa descola do exterior e cai aos 99 mil pontos com preocupações com a esfera política e fiscal do Brasil;
  • mercado financeiro percebe movimento de “fritura” de Guedes por Bolsonaro e acende alerta;
  • Brasil ultrapassa 108 mil mortes por coronavírus;
  • economistas melhoram estimativa para PIB em 2020, prevendo tombo de 5,62%;
  • taxas médias de empréstimo pessoal e cheque especial aumentaram, mostra Procon-SP.

Lembra da Bolsa fechando acima dos 100 mil pontos? Hoje não foi o dia. 

Descolando dos principais índices mundiais, o Ibovespa, principal índice da B3, voltou ao patamar de 99 mil pontos depois de um dia em que o mercado financeiro está especialmente de olho no cenário político e fiscal do Brasil.

 Para que se tenha ideia, apenas 14 das 75 ações listadas na Bolsa conseguiram fechar o dia no azul.

Diante das notícias e declarações do presidente Jair Bolsonaro, o mercado financeiro está com a percepção de que ele estaria em pleno processo de “fritura” de Paulo Guedes, ministro da Economia. 

O método já é conhecido dos jornalistas, pois aconteceu com o ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, com o ex-ministro da Saúde, Henrique Mandetta, entre outros.

Fontes da Folha de S. Paulo afirmaram que Bolsonaro haveria se queixado a deputados aliados de que “o ministro precisa ser menos inflexível e intransigente em relação aos recursos orçamentários”. 

Em outras palavras, ele reclamou da persistência de Guedes em manter o teto de gastos públicos a todo custo.

Já ao Correio Braziliense, interlocutores disseram que já rola nos corredores o nome do atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, como um possível substituto de Guedes.

Isso estaria acontecendo porque a popularidade do presidente teve um ligeiro aumento, atrelado principalmente ao Auxílio Emergencial. 

Por isso, seria do desejo de Bolsonaro aumentar o gasto com obras e benefícios sociais – indo contra o teto de gastos estabelecido em 2017 no governo Temer, que limita o aumento das despesas à inflação do ano anterior.

E como os investidores ficam? Atentíssimos. 

Nós também continuaremos de olho no desenrolar dessas histórias para contar como isso afetará o mercado financeiro e, principalmente, sua vida.



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