MERCADO DE TRABALHO 2


Empresas começam a contratar chefes de IA; veja o que faz esse profissional.

Líderes seniores ficam responsáveis por supervisionar tecnologia e traçar governança para uso seguro.

À medida que os conselhos administrativos lidam com oportunidade e riscos trazidos pela inteligência artificial generativa, as empresas abrem espaço para uma nova função em seu expediente: a de diretor de IA.

O número de negócios com um cargo designado ao chefe de IA quase triplicou globalmente nos últimos cinco anos, de acordo com a rede social LinkedIn. Fawad Bajwa, líder de IA na empresa de recrutamento Russell Reynolds Associates, viu "o cenário mudar" desde o lançamento do ChatGPT.

A alta de popularidade do cargo foi ainda maior no mês passado, quando a Casa Branca anunciou que as agências federais deveriam designar chefes de IA "para garantir responsabilidade, liderança e supervisão" da tecnologia

No entanto, as responsabilidades da função ainda estão sendo definidas —e com a ascensão e queda dos títulos de emprego sendo uma constante na vida corporativa, talvez não permaneça relevante para sempre.

Os CAIOs, como são chamados, supervisionam a implementação de IA e IA generativa dentro de uma organização: melhorando a eficiência da força de trabalho, identificando novas fontes de receita e mitigando riscos éticos e de segurança.

O cargo requer um "profundo entendimento da tecnologia de IA, aprendizado de máquina, ciência de dados e análises", diz David Mathison, que fundou a primeira Cúpula de Chefes de IA no ano passado. 

No entanto, os candidatos também "precisam entender de questões legais" e de gestão de mudanças; muitos vêm de cargos de liderança em dados, gestão de riscos e conformidade.



FOLHA DE SÃO PAULO
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