Trabalhadores iniciam greves na Alemanha e país se
preocupa com o futuro da indústria.
Paralisações nos
setores de engenharia elétrica e metalurgia, que somam quase 4 milhões de
pessoas, atingiram empresas como Porsche, BMW e Mercedes
Milhares de trabalhadores alemães iniciaram greves em
todo o país para pressionar por salários mais altos nesta terça-feira (29),
agravando os problemas de empresas preocupadas em se manterem competitivas em
nível global, com altos custos, fracas exportações e rivais estrangeiros minando
seus pontos fortes.
As greves dos trabalhadores sindicalizados nos
setores de engenharia elétrica e metalurgia, que somam quase 4 milhões de
pessoas, atingiram empresas como Porsche, BMW e Mercedes.
Também nesta semana, a gigante
automobilística Volkswagen pode anunciar planos para
fechar três fábricas em seu país pela primeira vez em seus 87 anos de história,
demissões em massa e cortes salariais de 10% para os trabalhadores que
mantiverem seus empregos.
A Alemanha tem um longo histórico de chamadas
"greves de advertência" durante negociações salariais, mas elas
ocorrem em um momento em que os empregadores estão cada vez mais preocupados
com o futuro.
Um importante grupo empresarial disse que uma pesquisa com
empresas apontou que a Alemanha passará por outro ano de contração econômica em
2024 e não terá perspectiva de crescimento no próximo ano.
REUTERS