Falta de mão de obra e tributação mais alta travam
industrialização da construção civil.
Pesquisa da FGV
Ibre aponta que apenas 24% das empresas usam sistemas industrializados em mais
de 75% de suas obras
A industrialização
na construção civil avançou, mas a falta de mão de obra especializada e a
tributação mais alta em relação ao sistema convencional estão entre os
principais empecilhos para modernizar a produtividade.
Apenas 24% das
empresas da construção civil utilizam sistemas industrializados em mais de 75%
de seus projetos.
É o que mostra a Sondagem da Construção em Sistemas
Industrializados, primeira radiografia do setor da construção industrializada
no Brasil, elaborada pela FGV Ibre e encomendada pelo Modern Construction Show.
A
construção industrializada está associada à produção dos componentes em
ambiente industrial e, posteriormente, montados nos canteiros de obras, o que
permite acelerar as obras e controlar os custos
da produção.
De
acordo com o estudo, cuja prévia será apresentada às 8h desta quarta-feira (31)
na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), região central da
capital paulista, 64,5% das empresas fazem uso de sistemas industrializados no
Brasil.
O principal segmento que utiliza essa solução é o residencial, com
50,8% das obras.
A
maioria das empresas (58,4%) respondeu que os sistemas são utilizados em no
máximo 50% de suas obras. Os mais empregados são os kits elétricos (82,1%),
seguidos pelas estruturas pré-fabricadas de concreto (70,5%), pelo drywall
(64,4%), pelas estruturas em aço (60,2%) e pelos kits hidráulicos (53,5%).
FOLHA DE SÃO PAULO