Operações
de fusão e aquisição de empresas bateram recorde nesse primeiro
trimestre. Segundo dados da KPMG, que faz esse tipo de levantamento desde
o início dos anos 2000, foi o melhor trimestre da história.
Segundo a consultoria foram 375 operações no período, alta de
31% sobre o mesmo intervalo do ano passado (286) e um salto de 47% sobre as 255
do último trimestre de 2020. O recorde anterior era 352, no quarto trimestre de
2019.
De acordo com Luis Motta, sócio-líder de assessoria em fusões e
aquisições da KPMG no Brasil, o crescimento se deve ao ambiente de grande
liquidez combinado à necessidade de mudanças nas companhias, para adaptar o
negócio à pandemia.
Mas um terceiro jornal confirma a tendência fornecendo um
universo ainda mais amplo. No lugar do trimestre, os dados agora referem-se aos
primeiros 5 meses do ano:
Nos primeiros cinco meses do ano, o volume de transações atingiu
a marca de 693, alta de 37,23% sobre o mesmo período do ano passado e 20,3%
acima de janeiro a maio de 2019, segunda a consultoria espanhola TTR.
Em
valores, as operações atingiram R$ 221,6 bilhões, alta de 334,50% sobre igual
período do ano passado e 83% acima de 2019.
Por sua vez, esses mesmos novos cenários, fruto não só da
pandemia mas também dos rápidos avanços da tecnologia, mudam os nossos
negócios, seja direta ou indiretamente.
Pois bem, em nota em coluna de um
segundo jornal se encontra a previsão segundo a qual dentro em breve o
Brasil chegará à marca das 200 milhões de contas em plataformas digitais de instituições
financeiras.
Para as nossas estratégias de crescimento é certamente importante
saber com que velocidade o virtual e o façam você mesmo vão tomando lugar do
mundo físico.
VALOR ECONÔMICO