Setor de seguros ultrapassa a marca
de R$ 200 bi em indenizações e R$ 322 bi em arrecadação até novembro.
O ano de 2022 foi marcado pela maior procura por
produtos oferecidos pelas seguradoras, o que refletiu no aumento da arrecadação
e no pagamento das indenizações, resgates, benefícios e sorteios pelo setor de
seguros.
Dados da Confederação Nacional das Seguradoras
(CNseg) mostram que, de janeiro a novembro de 2022, o setor viu a demanda
aumentar em 17,1% em relação ao ano de 2021 com mais de R$ 322,3 bilhões em
arrecadação, contribuições em planos de caráter previdenciário e faturamento de
títulos de capitalização (sem Saúde e DPVAT). Somente em novembro, esse
montante foi de R$ 27,7 bilhões, 8,3% a mais que no mesmo período de 2021.
O presidente da CNSeg, Dyogo Oliveira,
afirma que o rural tem se destacado nesse contexto. “Isso é confirmado pelo
expressivo avanço da demanda do produto no ano e pelo grande aumento do
montante que o setor pagou por perdas cobertas pelas diversas modalidades
do seguro rural”, diz ele, em nota.
No ano passado, o seguro
rural ultrapassou os R$ 10 bilhões em indenizações entre janeiro e
novembro, superando essa marca nesse intervalo pela primeira vez na história. A
arrecadação foi de R$ 12,6 bilhões, alta de 40% em relação a 2021.
O seguro rural teve uma onda de
acionamentos no começo de 2022 por causa da seca na Região Sul do País, que
quebrou algumas safras agrícolas. No seguro automotivo, por sua vez,
a vilã foi a inflação, que aumentou os valores das indenizações. Isso em um momento
de maior ocorrência de acidentes, com o trânsito das cidades voltando à medida
que a economia era reaberta.
SONHO SEGURO