A
saída dos fundos de pensão Petros, dos funcionários da Petrobras, e Funcef, da
Caixa, do capital da Eldorado Brasil Celulose, amplia ainda mais as incertezas
de viabilidade de duplicação da empresa com a instalação da segunda linha de
produção, que tem investimento orçado em R$ 10 bilhões. As duas fundações
entraram em negociações com a J&F Investimentos, controladora da Eldorado,
há poucas semanas para se desfazerem da participação conjunta de 17% na
fabricante até o final de março do próximo ano. Os planos da Eldorado para
ampliar a produção na fábrica de Três Lagoas (MS), dessa forma, sofrem mais um
revés. Ainda sem conseguir um novo sócio, até o momento, e ver-se envolvida em
duas investigações da Polícia Federal, a companhia ficará com a estrutura de capital
fragilizada sem em esses dois acionistas - Petros e Funcef.
Valor