O total de
empresas com o nome sujo cresceu 7,8% em junho, na comparação com o mesmo
período de 2017, segundo o Serasa Experian.
O
dado foi influenciado pela alta de micro e pequenos negócios (de 9,5%). O
número médias e grandes corporações que deixaram de pagar suas dívidas,
contudo, teve redução de 2,5%.
“A
estagnação da economia e a paralisação dos caminhoneiros foi determinante para
o resultado, especialmente os do comércio e serviços, setores de cerca de 90%
dos inadimplentes”, afirma Luiz Rabi, economista-chefe do birô.
As
médias e grandes tiveram melhor desempenho, segundo ele, porque têm mais acesso
a crédito. As companhias exportadoras, beneficiados pela alta recente do dólar,
também costumam ser de maior porte.
“Elas
são apenas 6% do indicador e estão concentradas em setores com melhor
performance. São poucas as empresas ligadas à cadeia de commodities que são de
menor tamanho, por exemplo.”
A
tendência é que o dado se estabilize no segundo semestre, de acordo com Rabi.
“Entre agosto e outubro haverá algum aquecimento da indústria por conta do
natal.
FOLHA DE SÃO PAULO