Como forma de melhorar a gestão e garantir
transparência no âmbito da Caixa Econômica Federal, os integrantes da
força-tarefa Greenfield atuaram em duas frentes de trabalho. Em uma delas,
nesta terça-feira, 27 de março, os procuradores enviaram recomendação para que
o próximo presidente da Caixa seja escolhido por meio de processo seletivo
impessoal. Endereçado à Presidência da República, Ministério da Fazenda,
Conselho Administrativo da Caixa e ao próprio presidente da instituição
financeira, o documento leva em consideração a iminente saída de Gilberto Occhi
para ocupar a chefia de um ministério. Na sexta-feira, 23 de março, os
integrantes da FT já haviam requisitado a Occhi o relatório complementar
produzido pelo escritório Pinheiro Neto Advogados sobre o próprio presidente.
A recomendação é um complemento à que foi feita em dezembro do ano passado,
que teve por objetivo garantir melhorias na gestão da instituição financeira a
partir da troca dos vice-presidentes. No documento enviado agora, os
procuradores sugerem a contratação de serviço de recrutamento para formação de
lista quíntupla a partir da qual o presidente da República, Michel Temer,
escolheria o próximo presidente do banco. “As medidas ora propostas visam
melhorar a governança da Caixa, com adoção de boas práticas administrativas à
altura da instituição”, explica, em comunicado, o procurador da República
Frederico Siqueira, um dos integrantes da força-tarefa que assina os
expedientes. Para ele, essa é uma oportunidade ímpar para iniciar uma gestão
estritamente técnica da Caixa.
INVESTIDOR INSTITUCIONAL