Seguradoras pagaram US$ 117 bilhões em indenizações por catástrofes em
2023.
A catástrofe
natural mais destrutiva do ano foi o terramoto na Turquia e na Síria, em
fevereiro, com perdas seguradas estimadas em US$ 6,2 bilhões
US$ 291 bilhões em perdas econômicas causadas por
332 catástrofes em 2023, com 76 mil vítimas. Deste valor, o mercado de seguros
indenizou US$ 117 bilhões.
As catástrofes naturais responderam por US$ 280
bilhões das perdas econômicas, principalmente, pelo terremoto devastador na
Turquia e na Síria, fortes tempestades (SCS) e inundações urbanas em grande
escala, que resultaram em indenizações de US$ 108 bilhões no ano passado.
As
catástrofes feitas pelo homem resultaram em perdas de US$ 11 bilhões e US$ 9 bilhões
em indenizações.
Este é o resultado do levantamento anual feito pelo
Instituto Swiss Re.
Segundo o estudo, as perdas
seguradas poderão duplicar nos próximos dez anos, à medida que as temperaturas
subirem e os eventos climáticos extremos se tornarem mais frequentes e
intensos.
Portanto, medidas de mitigação e adaptação são fundamentais para
reduzir o risco de catástrofes naturais.
As
perdas seguradas globais decorrentes de catástrofes naturais ultrapassaram o
crescimento econômico global nos últimos 30 anos.
De 1994 a 2023, as perdas
seguradas ajustadas pela inflação decorrentes de catástrofes naturais foram em
média 5,9% ao ano, enquanto o PIB global cresceu 2,7%.
Por outras palavras, nos
últimos 30 anos, o peso das perdas relativas em comparação com o PIB duplicou.
2023
foi o ano mais quente já registado e o início de 2024 está a seguir o exemplo.
Manter o seguro patrimonial sustentável e acessível requer um esforço
concertado por parte da indústria privada, do setor público e da sociedade em
geral – não apenas para mitigar os riscos climáticos, mas para se adaptar a um
mundo de clima mais intenso, destaca o CEO.
Terremoto: principal causa de perdas em 2023.
SONHO SEGURO