Governo reabre prazo para servidor federal aderir à
previdência complementar.
Mudança
pode ser feita até 30 de novembro, segundo MP publicada nesta quinta.
O governo federal reabriu o prazo para os
servidores federais aderirem ao regime de previdência complementar por
meio do Funpresp.
Os funcionários públicos terão até
30 de novembro para fazer a adesão, que não é obrigatória, conforme medida provisória publicada no
Diário Oficial da União nesta quinta-feira (26).
A previdência complementar permite aos servidores,
desde que foi implantada, pagar um valor adicional para se aposentar com
benefício complementar, além da aposentadoria que receberá, limitada ao teto da
Previdência, de R$ 7.087,22 em 2022.
Para quem ingressou no Executivo após fevereiro de 2013 e para
os ingressantes do Judiciário após maio do mesmo ano, a adesão é obrigatória,
no caso de quem ganha mais do que o teto previdenciário.
Neste regime, o
trabalhador paga 7,5%, 8% ou 8,5% sobre o que exceder o teto da Previdência e o
governo paga a o mesmo percentual (contrapartida).
A reabertura da migração vale para os servidores do Executivo
que foram admitidos antes de 4 de fevereiro de 2013 e para os trabalhadores do
Judiciário que entraram antes de 7 de maio do mesmo ano.
Segundo a medida
provisória, se optar pela previdência complementar, o servidor não poderá
voltar atrás.
O exercício da opção é "irrevogável e irretratável",
diz o texto.
Também não haverá contrapartida referente aos valores já
descontados sobre os salários de quem entrou no setor público antes de 2013 e
ganha mais que o teto. Neste caso, o valor da contribuição cobrada já tinha
como base o salário maior.
"Não será devida pela União, nem por suas autarquias e
fundações públicas, qualquer contrapartida referente ao valor dos descontos já
efetuados sobre a base de contribuição acima do limite máximo estabelecido para
os benefícios do Regime Geral de Previdência Social", diz a MP.
FOLHA DE SÃO PAULO