Empregadores
testam (e aprovam) semana de 4 dias.
Organizações que instituíram a nova jornada veem melhorias de
eficiência, bem estar dos trabalhadores, retenção de talentos e até aumento de
receitas.
De toda forma, a mudança exige um planejamento prévio com atenção à
legislação trabalhista e à cultura organizacional.
Além disso, para ter êxito
em termos de gestão de pessoas e negócios, é necessário revisar metas e tarefas
diárias e mensurar com frequência os resultados.
O conceito é inspirado em experiências de empregadores em países
como Islândia, Reino Unido, Bélgica, Nova Zelândia, Escócia e Estados Unidos,
onde os testes já foram iniciados com a previsão de durar pelo menos seis
meses.
No caso brasileiro, a motivação para esse tipo de modelo vem de
pesquisa mostrando que 61% dos trabalhadores consideram mudar de emprego em
caso de problemas de saúde mensal e 74% acreditam que seriam mais produtivos em
uma semana de quatro dias.
Dados da plataforma de recrutamento Indeed indicam
ainda que 79% concordam em aumentar as horas diárias de trabalho para terem uma
semana mais curta e a maioria está disposta a apoiar a empresa na implementação
do novo modelo (84%).
Em uma das organizações que estão testando a semana de 4 dias o
relato é que a produção caiu 7% (mesmo tendo a jornada sido cortada em 20%), mas
que tal perda foi compensada pela redução do custo com a rotatividade do
pessoal.
O ESTADO