No pior
momento da pandemia, o presidente Jair Bolsonaro anuncia o quarto ministro da
Saúde. O médico Marcelo Queiroga assume o comando do ministério no lugar do
general Eduardo Pazuello.
O governo anuncia a compra de 138 milhões de
doses das vacinas da Pfizer/BioNTech e da Janssen. E o Brasil registra
um novo recorde na média de mortes por Covid: 1.855 por dia.
O presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Marcelo Queiroga, será o quarto ministro da Saúde desde o
começo da pandemia, há um ano.
O presidente Jair Bolsonaro escolheu o médico
para substituir o general Eduardo Pazuello.
Segundo Bolsonaro, a nomeação de
Queiroga será publicada na edição desta terça do Diário Oficial da União e
haverá uma transição de ‘uma ou duas semanas’ entre o novo ministro e o
antecessor.
Antes de se reunir com Queiroga, o presidente conversou com a cardiologista Ludhmila Hajjar, que recusou o convite para o
comando da pasta.
Em entrevista à GloboNews, ela disse que não havia
‘convergência técnica’ entre ela e o governo, e definiu o atual momento do
Brasil na pandemia como ' bastante sombrio'.
A médica contou que foi alvo de ataques das redes bolsonaristas e que
tentaram invadir o hotel onde ela estava hospedada em Brasília.
De saída do Ministério da Saúde, Eduardo Pazuello disse que fechou acordo para compra das vacinas das
farmacêuticas Pfizer/BioNTech e Janssen.
Serão 100 milhões de doses da Pfizer e
outras 38 milhões da Janssen, do grupo Johnson & Johnson.
Em tom de
despedida durante entrevista coletiva, Pazuello fez um balanço de sua gestão e
afirmou que há 562,9 milhões de doses de imunizantes contratadas com entrega
para 2021.
E nesta segunda veio à tona um relatório do governo dos Estados Unidos
produzido na gestão Trump que afirma que o país persuadiu o Brasil a não comprar a Sputnik V, imunizante
desenvolvido pela Rússia.
A informação consta no trecho do documento sobre
'combater influências malignas nas Américas'.
G1