Governo e bancos buscam ampliar o consignado
O encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros com
Febraban e CEOs de instituições de peso mostra que o assunto, debatido há quase
um ano, se tornou agora uma prioridade.
O governo decidiu integrar os
bancos ao sistema eSocial com o objetivo de triplicar para R$ 120
bilhões o volume de crédito consignado privado ofertado no país.
“A novidade é
que estaremos usando o eSocial para fazer a avaliação de crédito
o mais rápido possível”, disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, após o
encontro.
“Com a utilização do eSocial, será possível oferecer
aos trabalhadores uma condição mais vantajosa em relação aos juros.”
A ideia é que os bancos possam ter acesso direto aos dados das folhas de
pagamento do setor privado, sem passar pelos empregadores, eliminando custos,
simplificando o processo e ampliando o uso do FGTS como garantia.
As
instituições, por sua vez, poderiam apresentar propostas de crédito, e os
trabalhadores conseguiriam comparar as taxas oferecidas pelos bancos.
Uma dessas fontes registra comentário do Presidente Lula no sentido de
que esse seria um canal de "crédito barato".
O ESTADO DE SÃO PAULO