No
lançamento do PIX, presidente do BC diz que sistema ajudará na recuperação
econômica.
Segundo
o Banco Central, 734 instituições terão o PIX disponível para toda a base de
clientes a partir desta segunda. Até este domingo (15), mais de 71 milhões de
chaves PIX já tinham sido cadastradas .
O
presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta segunda-feira
(16) que o PIX, novo sistema de pagamentos digitais, vai ajudar na recuperação
da economia.
Campos Neto discursou durante evento de lançamento do PIX.
A
tecnologia desenvolvida pelo Banco Central já está disponível para clientes de
734 bancos, corretoras e instituições financeiras que operam no país.
Até
este domingo (15), informou o BC, já haviam sido cadastradas mais de 71 milhões
de chaves PIX e realizadas mais de 1,9 millhão de transações entre instituições
diferentes, com um montante financeiro que passou de R$ 780 milhões.
O
principal objetivo do sistema é aumentar a digitalização das transações
financeiras.
Segundo o BC, a adesão também ajudará a aumentar a competição no
mercado financeiro e reduzir o uso de papel moeda.
"Quando
a gente pensa na recuperação da crise que estamos vivendo hoje, é muito gerada
por um incentivo em tecnologia, um aumento nessa capacidade tecnológica e na
produção de dados.
A gente consegue ver a quantidade de comércio online que
está acontecendo. As pessoas pedem mais comida em casa, usam mais
aplicativos", disse Campos Neto.
O
presidente do BC afirmou também que o novo sistema vai melhorar os serviços
públicos.
"Vai
melhorar a prestação de serviços públicos, porque a gente está digitalizando as
pessoas. A gente sabe quem são, onde estão, e que produtos consomem.
Então, no
final a gente vai ter um sistema financeiro mais inclusivo e mais eficiente.
Ou
seja, o PIX veio para transformar sua vida e facilitar seus negócios",
afirmou.
Para o presidente do BC, o PIX também possibilitará inclusão digital,
pois milhões de pessoas passarão a ser "digitalizadas", estimulando a
criação de "milhares de novos negócios, pequenos negócios".
FOLHA DE SÃO PAULO