EDUCAÇÃO FINANCEIRA


Corretoras reduzem taxas na briga por clientes.

Empresas reduzem lucros na modalidade e apostam em volume de negociações e cobrança por educação financeira.

Na briga pelo cliente que começa a investir na Bolsa, corretoras têm promovido uma guerra de taxas. 

Nas últimas semanas, a Rico, do grupo XP, zerou taxas de corretagem para ações e a XP Investimentos as reduziu em 75% para os clientes no home broker (plataforma online de negociação).

Em agosto, a Guide cortou a taxa de ações para 0,1% do volume operado, com limite de R$ 7,50, e a Toro estendeu sua taxa zero da Bolsa (ações, futuro de ações, fundo de índices e minicontratos) para fundos de investimentos.

A abertura de contas acelerou. 

De agosto para setembro, o número de novas contas cresceu 73% na Guide —o total chegou a 90 mil. “Acreditamos que no longo prazo o volume vai compensar a redução nas taxas”, diz Felipe Steinfeld, diretor da corretora.

No primeiro semestre de 2020, a receita da Toro cresceu 400% em relação aos últimos seis meses de 2019 e ela alcançou o break even (equilíbrio entre despesas e receitas) depois de dois anos de atuação.

A redução de cobranças, que impacta diretamente o lucro dessas companhias, reflete o aumento na concorrência entre as plataformas com o crescimento do mercado de renda variável ante a queda da taxa básica de juros para os atuais 2% ao ano —os CPFs na Bolsa se aproximam de 3 milhões, contra 813 mil em 2018.




FOLHA DE SÃO PAULO
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