Dados,
IA, Negócios e o Cliente
Há alguns anos, o mundo dos negócios virou de
ponta-cabeça em relação ao seu processo produtivo.
Até então, as empresas
construíam os produtos e os clientes eram 'obrigados' a consumirem o que ali
estivesse disponível, normalmente de forma padronizada e com uma precificação
baseada em custo+lucro.
Com o avanço da tecnologia, surgiram negócios
baseados na necessidade do cliente, empresas com capacidade de entender o que
os clientes buscavam, desejavam e gostariam de consumir.
E precificar os
produtos a partir da avaliação da percepção de valor do seu produto na ótica do
cliente, e nem tanto no seu custo+lucro.
A percepção das pessoas de que os
produtos eram customizados a partir de ofertas de produtos/serviços
personalizados a cada perfil de consumidor, por vezes até consumidor a
consumidor, aumentaram as taxas de conversão de vendas, a satisfação dos
clientes com a experiência de compras e a expressão "centralidade no
cliente" passou a povoar os documentos e apresentações dos altos níveis
hierárquicos das empresas.
A chave primária da mudança da cultura das empresas
inovadoras neste tema foi o uso da inteligência de dados, inicialmente reativa
e estruturada e cada vez mais proativa e não-estruturada, para mapear o
comportamento e as (possíveis/prováveis) necessidades do cliente, até aquelas
que eles ainda nem sabem que têm.
O mundo dos negócios já passou há tempos do
"point of no return" sobre o uso de dados e IA em suas esteiras
(estratégica, de planejamento, produção e marketing), e quem ainda insistir em
modelos mais tradicionais de negócios dificilmente conseguirá escalar sua
marca.
Com atuação limitada, terá que se contentar com nichos bem reduzidos e
específicos, com diferenciação pela qualidade, com consequentes e altíssimos
custos de produção e preços.
Portanto, para empresas com alcance nacional e/ou
global, o uso de IA na gestão dos negócios já se apresenta como pré-requisito para
seu negócio, sob pena de perder o bonde da história.
FUTURO DOS NEGÓCIOS