O PRECONCEITO contra LIDERANÇAS FEMININAS está AUMENTANDO, apesar do incentivo a esforços sociais e corporativos nos últimos anos para conscientizar sobre a importância da participação das mulheres em todas as esferas de atuação, principalmente na liderança, além de permitir o seu acesso.

De acordo com a pesquisa do Women Political Leaders (um grupo de defesa e a Kantar Public, empresa de consultoria e políticas públicas), que entrevistou mais de 10 mil pessoas em 14 países:

❌ Menos da metade dos entrevistados (47%) disseram estar muito confortáveis em ter uma mulher como CEO de uma grande empresa — uma queda dos 54% do ano anterior;

❌ 45% se sentem à vontade com uma mulher comandando um cargo político — diminuindo dos 52% em 2021;

❌ As gerações MAIS JOVENS têm opiniões MENOS PROGRESSISTAS sobre as mulheres em cargos de liderança do que seus pais ou avós. 

Em comparação com as pessoas mais velhas, os jovens têm uma tendência menor a pensar que homens e mulheres são igualmente adequados para cargos de liderança.

✅ A Forbes Brasil publicou um artigo excelente sobre o assunto, e analisa, inclusive os possíveis motivos para que esse preconceito esteja aumentando, como, por exemplo, o momento econômico difícil e cenário desafiador global atual, fazendo com que as pessoas provavelmente tendam a buscar segurança em modelos antigos.

Recomendo a leitura completa do artigo com mais informações e detalhes sobre a pesquisa.

⭕️ Esse fenômeno é um retrocesso nas conquistas que as mulheres vêm gradativa e lentamente obtendo ao longo do último século. 

Além de injusto e enviesado, isso representa um risco para o futuro, já que as LIDERANÇAS influenciam fortemente as decisões e direções adotadas pela humanidade — sem diversidade para equilíbrio de visões, certamente teremos a criação de futuros enviesados, menos justos e provavelmente menos produtivos.