Reforma da Previdência - centrais se juntam no Dia do Trabalho


Será a primeira vez que todas as entidades terão ato unificado em festividade

O governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) motivou uma união inédita. Pela primeira vez na história do sindicalismo nacional, todas as centrais estarão sobre o mesmo palanque na quarta-feira, 1º de maio.

As medidas nas áreas da Previdência Social e trabalho encampadas pela equipe econômica do ministro Paulo Guedes provocaram também uma parceria singular.

Contra a aprovação da reforma da Previdência, CUT (Central Única dos Trabalhadores) e Força Sindical se uniram na organização da festa do Dia do Trabalhador.

Com um orçamento de R$ 700 mil —fruto do rateio das dez centrais— os sindicalistas pretendem reunir 200 mil trabalhadores no Vale do Anhangabaú, na região central da cidade de São Paulo

Além dos termos da reforma da Previdência, pesou também a asfixia financeira do movimento sindical.

Editada às vésperas do Carnaval, a Medida Provisória 873 suspende o desconto da contribuição sindical da folha de pagamento dos trabalhadores, exigindo que a cobrança dos trabalhadores que desejam contribuir com os sindicatos de suas categorias ocorra via boleto bancário.

Sob ameaça de perda de arrecadação, as centrais decidiram unir esforços.

Para garantir a participação de todas as centrais, os sindicalistas definiram uma pauta mínima para convocação do ato: em defesa dos direitos dos trabalhadores; contra o fim da aposentadoria; pela geração de novas vagas de empregos, além de e salários decentes.



FOLHA DE SÃO PAULO
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