SELIC


Economistas veem Copom 'anticlimático' com proximidade da eleição.

Expectativa é que Selic seja mantida em 13,75%.

A reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) nesta semana não deve trazer grandes surpresas ao mercado. 

Economistas acreditam que a autoridade monetária deve se manter cautelosa diante do cenário eleitoral.

Depois de ter mantido a taxa Selic estável em 13,75% no encontro de setembro, a expectativa unânime é de que a autoridade monetária manterá os juros inalterados no patamar atual por algumas reuniões, dando início a um ciclo de corte apenas em meados do ano que vem.

Com a decisão sobre o patamar dos juros sem muito espaço para manobras, a atenção dos agentes de mercado estará voltada para o tom da comunicação que será utilizada pela autoridade monetária sobre o cenário projetado à frente.

Sem maiores sobressaltos nas últimas semanas no cenário internacional, com o risco de desaceleração da economia global se mantendo no radar dos investidores, e no cenário doméstico, com as incertezas eleitorais ainda em destaque, os especialistas esperam que o BC apenas reforce seu compromisso na busca do cumprimento das metas de inflação.

No relatório Focus desta semana, os economistas preveem a taxa básica de juros em 11,25% em dezembro do ano que vem.

Economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale afirma que, além da manutenção de um cenário relativamente estável desde setembro, a proximidade do encontro do Copom com o segundo turno das eleições deve impedir sinalizações mais incisivas em qualquer sentido.



FOLHA DE SÃO PAULO
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