INFLAÇÃO e JUROS


Eleição de 2022 será muito polarizada e deve criar volatilidade, diz presidente do BC.

Para Campos Neto, a crise hídrica também deve elevar custos e dificultar a atuação da autoridade monetária.

Ao falar dos desafios para controlar a inflação, especialmente de 2022, o presidente do BC (Banco Central), Roberto Campos Neto, afirmou que as eleições presidenciais serão muito polarizadas e devem gerar volatilidade na economia.

"Em termos de locais, a eleição [de 2022] é uma parte muito importante [no desafio], vai ser muito polarizada. Isso tem um impacto e cria volatilidade", afirmou em evento virtual promovido pelo Credit Suisse nesta quarta-feira (8).

Para Campos Neto, a crise hídrica também deve elevar custos e dificultar a atuação da autoridade monetária.

Em relação à situação fiscal do país, Campos Neto voltou a destacar que os números foram mais positivos que o esperado ao longo deste ano, mas disse que as eleições tem gerado muita incerteza.

Campos Neto reiterou ainda a importância das reformas econômicas.

"As reformas são muito importantes e ainda temos muitas a fazer, estamos indo para o ano de eleição e acho que ainda temos uma janela [para aprová-las no Congresso]", avaliou.

Ele falou ainda sobre a dinâmica da inflação atual. "Provavelmente o mais importante para nós é a dinâmica da inflação, como esses diferentes choques [de preços] estão gerando incertezas", colocou.

 



FOLHA DE SÃO PAULO
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