PREVIDÊNCIA


Em artigo, o ex-ministro Maílson da Nóbrega explica que a capitalização defendida aqui no  Brasil não repete os erros cometidos originalmente no Chile.

O que se deseja, no caso brasileiro, é assegurar não apenas que os empregadores contribuam, mas que fique garantido um valor mínimo de aposentadoria.

"Isso posto, as pessoas que ficaram contra a capitalização foram traídas pela forma descuidada como expressaram sua opinião, isto é, sem estudar minimamente o modelo chileno e a proposta do governo.

Jornalistas que afirmaram, sem qualquer base, que o governo buscava imitar o modelo chileno cometeram simplesmente um despautério", conclui Maílson, repercutindo um pensamento que a Abrapp tem esposado.

Porém, o jornal Valor Econômico coloca um pouco da culpa no ministro Paulo Guedes, da Economia: 

"Guedes foi derrotado em sua ambição maior, a de criar um sistema de capitalização sem aporte patronal, acoplado à criação de uma confusa carteira de trabalho verde-amarela destinada a trabalhadores que supostamente teriam liberdade de escolha por vagas abrindo mão de direitos trabalhistas. 

O ministro não apresentou ideias, apenas pediu autorização para que o sistema fosse implantado, sem fornecer detalhes de tão radical alteração. 

O Congresso, sábia e acertadamente, rejeitou o cheque em branco".



VEJA
Tel: 11 5044-4774/11 5531-2118 | suporte@suporteconsult.com.br