32 deputados que
assumirão o seu mandato em fevereiro não mais irão contar com o regime de
previdência que vinha sendo proporcionado pelo Instituto de Previdência do
Legislativo do Estado de Minas.
A nova legislatura
passará a oferecer dois tipos de aposentadoria: 45 deputados continuarão
vinculados ao IPLEMG, com um teto de R$ 25.322,25 e 32 outros ficarão sujeitos
ao Regime Geral da Previdência, cujo teto é de R$ 5.839,45.
A nova configuração
da Assembleia, com a posse dos eleitos em fevereiro, terá assim previdências
diferentes para os dois grupos de deputados. É que os novos deputados são os
primeiros eleitos para a Casa após a aprovação da Lei Complementar 140, de
2016, que fechou o IPLEMG para novas adesões.
O IPLEMG, fechado
para novas adesões, oferece a possibilidade de o parlamentar se aposentar aos
53 anos, desde que tenha cumprido ao menos dois mandatos e no mínimo 35
anos de contribuição previdenciária.
Sem terem vencido nas
urnas, 11 deputados de Minas já poderão aposentar-se em fevereiro, já tendo
garantido esse benefício, podendo ganhar até R$ 25.322,25, valor equivalente ao
atual salário de um deputado. O IPLEMG gasta mensalmente R$ 1,8 milhão
para pagar os benefícios de 136 inativos e 66 pensionistas.
A mesma Lei
Complementar de 2 anos atrás criou um regime de previdência complementar para a
Casa, mas este ainda não foi implementado.
ESTADO DE MINAS