RH: Semana
de 4 dias começa a ser testada
As preparações começam em setembro e os testes propriamente
ditos em dezenbro., segundo foi informado ontem (30). Detalhe: dentre as
companhias que estão participando não há nenhuma que se possa chamar de grande
ou de maior projeção.
A iniciativa, que começou em
2019 na Nova Zelândia, ganhou força na pandemia de Covid-19 e se espalhou por
países de Europa, África e América do Norte, está sob a gestão do movimento
“4-Day Week”, comunidade sem fins lucrativos que conta com o apoio da Reconnect
Hapiness at Work para a realização do experimento no Brasil.
A adaptação levará três meses,
para que sejam redesenhados processos de trabalho, segundo a fundadora da
Reconnect, Renata Rivetti.
“Tudo tem de ser feito com muito cuidado porque não
queremos só propor redução de carga de trabalho, mas sim um novo modelo de
negócios, que inclui resultados”, afirma a executiva.
O teste terá duração de até
seis meses, totalizando nove meses de duração. E o programa contará com o
auxílio de renomadas instituições de ensino, como FGV (Fundação Getúlio
Vargas), do Brasil; Cambridge e Oxford, do Reino Unido; e o Boston College, dos
Estados Unidos.
Elas serão as responsáveis no auxílio aos trabalhos de
reorganização das empresas e na confecção de pesquisas sobre o projeto; -,
Números colhidos entre as
empresas participantes em todo o mundo apontam:
- 36% registraram alta nos
resultados comparados ao ano anterior;
- 42% tiveram uma diminuição nas
demissões;
- 68% apontaram redução do esgotamento de funcionários;
- 54%
reconheceram aumento na produtividade e
- 63% descreveram maior
facilidade para atrair talentos.
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