Projeto que prorroga para 31 de julho entrega da
declaração de IR segue para sanção.
Deputados acataram
mudança feita pelos senadores; texto mantém calendário de restituição.
A Câmara dos
Deputados acatou as alterações do Senado e enviou para sanção do presidente
Jair Bolsonaro (sem partido) o projeto que prorroga para 31 de julho o prazo
máximo para entrega da declaração de Imposto de Renda de pessoas físicas em
2021, referente ao ano-calendário de 2020.
A princípio, o
prazo para entrega da declaração terminava em 30 de abril. Na última
segunda-feira (12), porém, a própria Receita Federal ampliou o prazo para 31 de maio, por causa da
pandemia.
Se o projeto aprovado no Congresso por sancionado por Bolsonaro, os
contribuintes terão até o final de julho para prestar contas com o fisco.
O texto, aprovado
pela Câmara em votação simbólica, mantém o cronograma para a restituição do
Imposto de Renda, com o primeiro lote previsto para 31 de maio.
Ao todo serão
cinco lotes de restituição, sendo o último em 30 de setembro.
O projeto prevê
ainda que o recolhimento da cota única ou das cotas vencidas de Imposto de
Renda não poderá sofrer acréscimo de juros ou penalidade até o novo prazo.
No
Senado, o relator da proposta, Plínio Valério (PSDB-AM), incluiu em seu texto
um mecanismo que estipula o parcelamento em até seis vezes do Imposto de Renda
devido.
A prorrogação do
prazo para declarar o Imposto de Renda já havia acontecido no ano passado, por
causa da pandemia, mas por decisão da própria Receita Federal e por de 60 dias.
FOLHA DE SÃO PAULO