O
projeto “The 4-Day Week Global” (quatro dias por semana, em tradução livre)
testa a modalidade de jornada que envolveu 2.900 funcionários de 61 empresas
com atuação no país.
Nela, o profissional recebe 100% do salário trabalhando
80% do tempo, em troca de um compromisso de manter 100% de produtividade
(modelo que ficou conhecido como 100-80-100).
Empresas de diversos tamanhos e segmentos, como educação, bancos,
tecnologia, recursos humanos e varejo, entre outros, participaram de forma
voluntária dos testes.
O relatório final do teste foi publicado no dia 21 e
mostra que o modelo obteve grande aderência e será incorporado de forma
definitiva por boa parte das corporações.
Das 5 empresas que optaram por não manter o modelo de trabalho, 2
decidiram estender o período de teste e 3 pausaram o projeto temporariamente.
A média de receita das companhias participantes cresceu até 35% na
comparação com os mesmos seis meses de anos anteriores.
Além disso, o número de
profissionais que deixaram as empresas caiu 57% durante o teste — um sinal de
que o modelo mais curto de trabalho pode reter talentos.
Entre os funcionários, 90% afirmam que “definitivamente desejam
continuar a trabalhar” neste formato de quatro dias por semana.
Uma fatia de
15% vai além: afirma que nenhuma quantidade de dinheiro seria suficiente para
eles aceitarem um próximo trabalho com cinco dias de expediente.
Considerando o bem-estar no trabalho, 71% dos funcionários afirmam
que tiveram uma redução nos níveis de burnout (estresse crônico associado ao
local de trabalho que não foi adequadamente administrado), 43% observam uma
melhora na saúde mental, 39% se sentem menos estressados e 37% registram uma
certa melhora física de saúde.
VOCÊ RH