MERCADO FINANCEIRO


Bolsa dribla apreensões com contas públicas e fecha em alta

Ibovespa: +0,61% (101.467 pontos)

Dólar: +0,43% (R$ 5,55)

Resumo:

  • Bolsa vira de última hora e fecha em alta depois de Maia defender manutenção do veto ao aumento salarial de servidores públicos;
  • ontem, o Senado derrubou o veto de Bolsonaro à mesma questão;
  • seguindo visão pessimista do Fed, número de pedidos de seguro desemprego nos EUA volta a subir;
  • Brasil alcança 111 mil mortes por coronavírus;
  • desemprego durante pandemia tem alta de 20,9% entre maio e julho, aponta IBGE;
  • cerca de 4 milhões buscaram empréstimos com piora da situação econômica;
  • violência patrimonial cresceu na pandemia, em especial contra mulheres, diz Datafolha

Depois de passar maus bocados ao longo do dia, a Bolsa conseguiu virar o jogo e fechar em alta nesta quinta-feira (20). 

Mais cedo, a situação havia ficado intensa: todos os conflitos que já repercutiam ontem esquentaram, criando um clima de dúvidas.

A começar pelas contas públicas, de onde vem parte das incertezas dos investidores. 

Na véspera, o Senado derrubou um veto do presidente Jair Bolsonaro que freava o reajuste salarial dos servidores públicos durante dois anos. 

Como esta seria uma medida do governo para reduzir os gastos, barrar o veto acabou acendendo as dúvidas sobre a saúde fiscal do País. Por isso, o Ibovespa – principal índice de ações da B3 – já abriu sentindo os efeitos negativos.

Contudo, horas mais tarde, Rodrigo Maia, presidente da Câmara, afirmou ser “muito importante” a manutenção do veto. 

A fala criou expectativa nos investidores de que o veto seja mantido na casa, ajudando o índice a subir. 

Como a votação ainda não havia sido finalizada até o fechamento da Bolsa, a decisão deve repercutir no pregão de amanhã.

No cenário externo, o começo do dia também foi de apreensão, ainda repercutindo a visão pessimista do Fed – Federal Reserve, o banco central estadunidense – sobre a recuperação econômica dos Estados Unidos por conta da pandemia. 

Os dados semanais de seguro desemprego no país confirmaram a visão, já que foram registrados 1,106 milhão de pedidos ante os 971.000 da semana passada.

A situação lá fora só começou a melhorar depois que o conselheiro econômico da Casa Branca, Larry Kudlow, declarou que os EUA seguem comprometidos com o acordo comercial com a China.

 



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