Ex-funcionários da Nossa
Caixa e hoje assistidos do ECONOMUS serão chamados em breve a aumentar as
suas contribuições para o plano, que precisa de R$ 1,5 bilhão para fazer
frente aos seus compromissos. Tal valor corresponde a uma quarta parte do
patrimônio da entidade e, segundo o jornal, poderá ser pago em 16 anos para que
as contas voltem ao equilíbrio.
A associação que
representa os aposentados estima que a contribuição adicional poderá vir a
representar 20% do benefício atualmente recebido, mas a direção do ECONOMUS
projeta que metade desse percentual já deverá ser suficiente.
Não há indícios de que os
recursos da entidade tenham sido mal aplicados. No caso do ECONOMUS, o problema
parece decorrer de projeções equivocadas que subestimaram o custo dos
benefícios. Só a revisão este ano dos efeitos da longevidade custaram um ajuste
de R$ 520 milhões. Além disso, faltam R$ 290 milhões para cobrir despesas
previstas com pensões por morte e há projeção de gastos crescentes com ações
trabalhistas que venham a se refletir na entidade.
O Banco do Brasil, atual
patrocinador, disse que continuará fazendo a sua parte para minorar os efeitos
sobre os assistidos e a Previc informou que a entidade já se encontra “em
procedimento de supervisão permanente”.
Folha de S. Paulo