IA mostra os limites do burnout
A inteligência artificial desenvolveu formas de
medir o ponto a partir do qual a pessoa que trabalha corre o risco de
desenvolver distúrbios mentais.
A métrica que não poderia ser ultrapassada
passa por jornada semanal superior a 60 horas, atividade digital acima de
85% da jornada semanal, tempo gasto com comunicação escrita maior que 20% e
reuniões representando mais de 20% da jornada.
Todas essas atividades provocam um acúmulo de
estresse no cérebro, que pode levar a um esgotamento progressivo se não for
gerenciado.
Pesquisadores do Laboratório de Fatores Humanos da Microsoft já
demonstraram que reuniões em sequência podem diminuir a capacidade de se
concentrar e se engajar com o trabalho.
Além disso, mostram que é essencial
fazer pausas, pois elas permitem que o cérebro “reinicie” e reduzam o acúmulo
de estresse.
Entre junho de 2020 e maio de 2022, a atividade
digital (tempo que a pessoa passa em frente às telas trabalhando) aumentou 85%
no período.
A jornada de trabalho, por sua vez, passou de 60 horas semanais, um
acréscimo de 6,7%, e a quantidade de reuniões aumentou 20%, mesma porcentagem
de aumento detectado em comunicação escrita (envio de e-mails e chats
corporativos).
No período considerado pós-pandemia (2022), a
jornada já registrou uma redução, mas ainda se mantém 3,9% maior do que a média
registrada em 2019.
ESTADO DE SÃO PAULO