MUNDO CORPORATIVO 2


Organizações vão precisar se tornar mais humanas,  apontam especialistas

"A pandemia mudou a nossa visão de mundo e revelou a importância de se construir relacionamentos verdadeiros de marcas, de instituições públicas e privadas com seus públicos, mesmo porque é a  comunicação verdadeira que  cria uma conexão de fato duradoura". 

Tal visão foi expressa em  evento dias atrás pelo Presidente da ABERJE - Associação Brasileira de Comunicação Corporativa, Paulo Nassar. 

E o entendimento disso, segundo ele, será uma das principais tendências a serem seguidas pelos comunicadores das organizações ao longo deste ano. 

Na visão de Nassar, a  pandemia trouxe, principalmente ao C-Level, um olhar mais antropológico. 

“Um olhar centrado nas pessoas. "Com a pandemia houve um impacto enorme na produção,  circulação e  nos rituais de consumo de informação. 

Na verdade,  houve uma verdadeira revolução”, afirmou. 

Outra que seguiu um pouco pela mesma linha da humanização do ambiente corporativo foi Patrícia Marins, sócia-diretora da Oficina Consultoria, no entender de quem a reputação é hoje o ativo tangível mais importante para marcas e para CEOs, exigindo gerenciamento muito constante não apenas no momento em que se passa por uma crise. 

“A reputação é mensurada e avaliada por diversas métricas e a gestão de relacionamento é o que gera valores e vínculos de confiança", notou.

Nassar completou: "Hoje o representante, o CEO, o C-Level – e eu diria até de ‘P a P, do Porteiro ao Presidente’ – de uma organização, não administra apenas mercados, produtos e serviços; ele administra também o simbólico da empresa. 

Essa é uma dimensão nova. Então, qualquer headhunter hoje que for contratar um CEO, com certeza vai analisar o comportamento dos candidatos em seus  aspectos relacionais e comunicacionais".



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