Confira os cuidados antes de pedir a revisão da
vida toda.
Aposentado
que tiver períodos no Cnis sem salário de contribuição pode ter o cálculo
afetado.
Enquanto o julgamento do STF (Supremo Tribunal
Federal) para definir a constitucionalidade da revisão da vida toda
não acontece, aposentados podem entrar com ação nos tribunais do país para não
perder o prazo e garantir atrasados.
Se o STF for favorável aos aposentados, quem entrou
com ação antes da decisão irá receber o valor calculado com juros e correção do
período mais até cinco anos anteriores ao pedido.
O pedido desta revisão só deve ser feito nos
primeiros dez anos da aposentadoria, contados a partir do primeiro pagamento do
benefício, e precisa estar bem fundamentado para valer a pena.
A análise deve começar pelo extrato previdenciário,
o Cnis.
É preciso conferir se todos os períodos estão com salário
de contribuição. Em caso de inconsistências no Cnis, a contribuição
do segurado será considerada como tendo sido realizada sobre o valor de um
salário mínimo, o que reduz o ganho no final da ação.
Se tiver períodos sem o valor informado, o
aposentado deve pedir, na ação, que o cálculo considere a documentação original
(carteira profissional, contratos e holerites), em vez do que consta no Cnis.
A
revisão
- A revisão da vida toda pede
o recálculo da aposentadoria com a inclusão de 80% das maiores
contribuições realizadas pelo beneficiário em moedas anteriores ao real,
em vigor desde julho de 1994
- Ela só pode ser pedida na
Justiça
- O STF orientou a suspensão
da revisão até que sua constitucionalidade seja analisada - o que ainda
não tem data
- Porém, como o direito dos
aposentados já tinha sido aceito pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça),
juízes de primeira e segunda instâncias seguem analisando os pedidos e, em
alguns casos, implantando o novo benefício temporariamente
Vale a pena pedir essa revisão o segurado que:
·
Ganhava salários altos antes de 1994
·
Ficou muito tempo sem contribuir para
o INSS nos últimos 20 anos
·
Passou a pagar contribuições menores
desde os anos 90
AGORA