Reimaginar
o trabalho depois da pandemia de Covid-19, colocando na balança os prós e
contras do modelo remoto e presencial, está sendo um desafio para 10 entre 10
gestores.
E, em busca de uma resposta, esse outro texto coloca uma terceira
possibilidade, que talvez possa ser juntada às duas outras para constituir um
novo modelo de trabalho híbrido.
Essa terceira opções, a officeless (menos escritório), na
verdade chega entrelaçada às duas outras, o home office e a presencial, todas
combinadas.
E ajuda a nortear um pouco o que está sendo pensado para o futuro.
Enfim, tudo, menos reproduzir a mesma lógica de ambientes compartimentados
dos escritórios.
No officeless, a visão é de que podemos realizar as nossas
tarefas de onde quisermos. Pode ser na praia ouvindo o barulho do mar, em um
café, em um coworking, em um parque ou no escritório.
Isso faz cada vez mais
sentido hoje em dia, tanto que 40% das pessoas ouvidas por uma pesquisa da
Accenture, realizada em 11 países, sentem que podem ser produtivas e saudáveis
em qualquer lugar.
É uma nova perspectiva que se alinha com a dimensão Work-Life
Integration, que tem como precursora a Haas School of Business da University of
California, Berkeley.
Não se trata mais de buscarmos um simples equilíbrio
entre trabalho e vida, mas de criarmos uma abordagem que crie sinergias entre
todos os aspectos que nos definem.
O trabalho, definitivamente, é bem mais que um ambiente físico.
É a nossa energia vital, que nos move na direção dos desafios para alcançarmos
o nosso propósito.
Eu sempre costumo dizer que o trabalho me salva, me coloca
em um estado de realização inigualável.
E isso independe do lugar físico do
qual eu esteja realizando meus projetos. Tudo isso abre espaço para o trabalho
híbrido e, a partir dele, para a lógica de que cada empresa poderá construir o
seu modelo ideal.
E sempre partindo de uma premissa básica: estabelecer e
comunicar diretrizes claras sobre como poderão ajudar os seus times a serem
mais produtivos.
FUTURO DOS NEGÓCIOS