O Infraprev
implantou o projeto força-tarefa para apurar a responsabilidade sobre as perdas
que alguns investimentos sofreram nos últimos anos. Os principais objetos de
investigação dessa força-tarefa serão os fundos de investimento e participações
(FIPs) Multiner e GEP, cujos investimentos foram realizados pelo instituto
entre 2088 e 2010. De acordo com a diretora-superintendente, Claudia Avidos, os
investimentos começaram a contabilizar prejuízo em 2-16, e com a entrada da
nova diretoria da entidade, em julho de 2017, foi feito o desenho, junto ao
conselho deliberativo, do projeto que tem como objetivo verificar se há alguma
forma de responsabilização por essas perdas.
Claudia explica
que o projeto funcionará em etapas. “A primeira é a de diligência dos
investimentos, que será comandada pela com a FGV Projetos. A partir do
relatório dessa primeira etapa, teremos Comissões Técnicas de Apuração (CTAs)
analisando o relatório e verificando a possibilidade de responsabilização”.
Todo o trabalho será realizado com assessoria jurídica do escritório Jacoby
Fernandes & Reolon Advogados Associados, que enviará o parecer consultivo
ao conselho deliberativo a entidade.
A executiva diz
ainda que as COTAs serão compostas por 13 profissionais, selecionados no
mercado por meio de um edital, e que se dividirão em pequenos grupos para fazer
as apurações. “Fizemos a seleção em meio a 25 candidatos, todos com experiência
comprovada em processos de apuração de responsabilidade”, destaca Claudia. O
trabalho da força-tarefa tem duração prevista de 180 dias e todos os
profissionais envolvidos trabalharão especificamente nesse projeto, de maneira
temporária. O resultado das apurações será encaminhado ao Ministério Público e
à Polícia Federal.
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