A Câmara
Municipal de Curitiba aprovou ontem (19) o projeto de lei que cria o
primeiro fundo de previdência complementar para servidores municipais do País,
o CuritibaPrev.Com 30 votos favoráveis e sete contrários, o projeto, que cria o
primeiro fundo de pensão municipal, ainda será sancionado pelo prefeito
Rafael Greca (PMN). Cabeça do projeto e atual presidente do Instituto de
Previdência dos Servidores do Município de Curitiba (IPMC), regime próprio da
capital, José Luiz Costa Taborda Rauen (foto) afirma que a previdência
complementar é a única solução para a pressão orçamentária que todos os estados
e municípios, além, da União, passam atualmente por conta de pagamento de
benefícios de aposentadoria. “As insuficiência financeiras dos RPPS estão
ameaçando as aposentadorias de todos servidores públicos e avançando nos
orçamentos públicos dos estados, municípios e da União. Em Curitiba, a
previdência complementar vai entrar em cena para aliviar essa pressão, já que
uma massa de servidores vai migrar para o novo sistema, reduzindo essa
insuficiência, hoje calculada para o município em R$ 14,3 bilhões”, salienta
Rauen.
O executivo
destaca que a estimativa, a partir da implantação do fundo de pensão no
município, é que cerca de mil servidores já façam adesão ao novo regime. Mas o
potencial de crescimento é ainda maior, já que o fundo será multipatrocinado,
ou seja, aceitará a adesão de servidores fora do município de Curitiba. Outro
impulsionador do fundo de pensão será a permissão para que antigos servidores
façam adesão ao novo regime. Como contrapartida para incentivar a adesão desse
público, o município aprovou a destinação de 3% da contribuição patronal feita
para o RPPS da cidade para o servidor público que aderir à previdência
complementar.
AGÊNCIA INVESTIDOR INSTITUCIONAL.