Diferença salarial entre homens e mulheres chega a
22%, segundo o IBGE.
A diferença de remuneração entre homens e mulheres,
que vinha em tendência de queda até 2020, voltou a subir no País e atingiu 22%
no fim de 2022, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
Isso significa que uma brasileira recebe, em média, 78% do
que ganha um homem.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva
apresentou um projeto de lei para garantir remuneração igual entre
homens e mulheres que exercem a mesma função.
Na teoria, a diferença já é
proibida pela CLT, mas faltam mecanismos que garantam que a lei seja
cumprida.
Ao lado dessa notícia vem outra informando que,
segundo a Ministra do Planejamento, Simone Tebet, o governo não apenas irá
apresentar esse projeto igualando os salários da mulheres aos dos homens nas
mesmas funções, mas também irá aumentar a fiscalização e investir em campanhas
informativas.
Diz Tebet que "vai doer no bolso" de quem
descumprir a lei.
Outra informação é que o BNDES estuda exigir
paridade de gênero nos conselhos das empresas das quais é acionista.
E de outra fonte mais chega a notícia, importante
de registrar considerando a data comemorada hoje, que
o número de ações trabalhistas cujos pedidos iniciais
citam o termo "assédio sexual" triplicou no Brasil nos últimos quatro
anos, somando 48 mil casos atualmente.
Segundo o levantamento, de 2018 para 2022 o aumento
foi de 208%.
O GLOBO