Os impactos do uso de AI nos negócios
Na medida em que as previsões sobre o uso de
inteligência artificial tornam-se cada vez mais reais no uso cotidiano do
cidadão comum, uma discussão cada vez mais recorrente vem à tona, o uso ético
das ferramentas disponibilizadas pelas novas tecnologias.
Uma ferramenta que tem motivado cada vez mais
discussões nesse sentido é o ChatGPT, um protótipo de chatbot com inteligência
artificial desenvolvido pela OpenAI e especializado em diálogo.
Nos Estados Unidos, onde seu uso se popularizou
entre os estudantes, uma vez que é capaz de ajudar na resolução de questões
escolares, foi visto um movimento imediato na criação de barreiras ao seu uso e
se percebeu um crescente questionamento ético quanto à sua utilização,
envolvendo até mesmo questões de direitos autorais na produção do conhecimento.
No ambiente de negócios, é de se imaginar que seu
uso gerará polêmicas, uma vez que não é possível afirmar que médicos, advogados
e outros profissionais abdicarão do esforço para produção de conhecimento se
existe uma ferramenta que se proponha a fazê-lo com certo grau de assertividade
até o presente momento.
Nesse sentido, é preocupante o fato de que o
uso da inteligência artificial não seja perceptível para quem contrata esses
serviços e lhe permita optar pela decisão de se submeter ou não, ao diagnóstico
de uma solução tecnológica.
Ainda, essa condição poderá acarretar disputas
entre profissionais, inclusive acerca da produtividade, se um deles faz uso
desse tipo de tecnologia para a solução de tarefas, mas omite essa condição dos
demais.
Por fim, resta a discussão sobre a responsabilidade
pela tarefa desempenhada pela AI, principalmente se não existe uma publicização
clara de quando ela estará envolvida.
FUTURO DOS NEGÓCIOS