Com volta do coronavírus à Europa, Bolsa cai 1,31% na semana.
Ibovespa: -0,01% (96.999 pontos)
Dólar: +0,8% (R$ 5,53)
Resumo:
- Novos
casos de COVID-19 na Europa são gatilho para quedas nas bolsas mundiais,
afetando o Brasil;
- Brasil
passa de 140 mil mortos por coronavírus;
- depois
de recorde, desemprego na pandemia tem leve queda, aponta IBGE;
- Conselho
Monetário Nacional digitaliza e amplia programa de microcrédito.
Em
uma semana marcada pela escalada de novos casos de coronavírus na Europa, foi
uma vitória o Ibovespa conseguir encerrar o pregão desta sexta-feira (25)
praticamente no zero a zero.
No entanto, o resultado do dia não foi suficiente
para apagar a queda acumulada de 1,31% na semana.
A
preocupação com a nova onda é grande.
Mais uma vez, Reino Unido e França
registraram recordes de novos casos diários – tendo o último país ultrapassado
16 mil infectados em 24 horas pela primeira vez desde o início da pandemia.
Como já explicamos diversas vezes, a maior preocupação do mercado financeiro
está nas medidas de restrição, como as que fecham as empresas e impactam a
economia como um todo.
Foi
com este pano de fundo – além de todo o risco fiscal que sempre falamos por
aqui – que a Bolsa abriu o dia.
Como em outras vezes, a preocupação com uma
nova onda de COVID-19 fez os preços do petróleo cair, já que acredita-se que a
demanda pelo combustível passa a cair com as indústrias precisando menos, as
pessoas circulando menos, e por aí vai.
Este cenário não ajudou muito a
Petrobras, que sofreu um bocado neste pregão.
As
horas se passaram com o índice em queda, mas aos 45 minutos do segundo tempo, a
situação melhorou um pouco com as ações da Vale (que representa cerca de 10% da
carteira teórica do Ibovespa) em leve valorização, graças à alta do minério de
ferro na China.
Também ajudaram as ações ligadas a empresas de tecnologia.
No
acumulado da semana, o dólar valorizou 3,29% ante o real.
FINANÇAS FEMININAS