Flexibilidade faz investimento em previdência disparar
Nenhuma categoria do private banking cresceu
tanto nos últimos anos quanto os fundos de previdência privada. Em 2010, a
alocação nesse tipo de ativo somava R$ 11,9 bilhões, montante que saltou para
R$ 75,25 bilhões em 2016, segundo o último balanço da Associação Brasileira das
Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Tratase de uma
expansão de 507%. No fim de 2016, a previdência privada respondia por 9,1% da
indústria, já se aproximando da renda variável (12,6%). Desde o início da
década ocorre uma verdadeira revolução na percepção em relação aos fundos
abertos de previdência. Eles deixaram de ser vistos como um produto amarrado à
complementação da aposentadoria oficial. A mudança foi importante porque os
clientes private já têm recursos suficientes para se manter depois que param de
trabalhar, o que reduzia o apelo da previdência privada no segmento. Esse
apelo, por outro lado, foi reforçado pela flexibilidade do produto, que pode
ser usado como ferramenta de sucessão e como peça importante nas estratégias de
formação de carteiras ou de planejamento tributário
Valor