72% dos planos fechados não garantem a aposentadoria desejada, diz
estudo da Mercer
Dentro de um
universo de 665 planos de previdência fechada, 72% não vem acumulando poupança
suficiente para garantir aos aposentados um padrão de vida equivalente ao que
tinham antes.
É o que diz estudo da Mercer, que aponta as contribuições
insuficientes entre as principais causas disso, entre outros motivos por
falta de envolvimento das empresas com a educação financeira dos
participantes.
Mantidos os atuais
níveis de contribuição e retorno, os benefícios a serem pagos irão girar em
torno de 40% dos salários pagos enquanto o trabalhador permanecia em atividade.
Os mais afetados serão os participantes de planos CD.
A pesquisa mostra
que apenas 23% das empresas no Brasil praticam ações voltadas à saúde
financeira de seus colaboradores. Outras 13% têm intenção de adotar algo nessa
linha.
Jarbas de Biagi,
Presidente da Abrapp, foi ouvido pelo jornal e começou lembrando que as
entidades fechadas oferecem aos trabalhadores a oportunidade de poupar com
ganhos de escala, uma vez que as EFPCs cobram as menores taxas e elevam os
rendimentos por possuírem um maior poder de negociação.
Entre outros pontos,
citou também as muitas iniciativas destinadas a reforçar a governança e
segurança da gestão, ao mesmo tempo em que se favorece a educação
previdenciária e financeira.
PREVDIGEST