O governo montou uma operação de
guerra para votar hoje o texto final da reforma da Previdência na Comissão
Especial que discute o tema na Câmara dos Deputados. Para garantir a vitória, o
Planalto atuou em várias frentes: começou a punir os deputados infiéis com as
exonerações de indicações políticas, liberou emendas e escalou a tropa de
choque comandada por ministros, líderes governistas e parlamentares alinhados
para fazer um corpo a corpo com todos os membros da base que integram a
comissão. Também estão previstas algumas concessões pontuais, embora o relator,
o deputado Arthur Maia, já tenha dito que vai resistir à enorme pressão dos
servidores públicos para mudar partes do texto.
Outra
estratégia do governo para aprovar a reforma na Comissão Especial é a
substituição de parlamentares na Comissão. Número de parlamentares de
diferentes formas pode chegar a 30.
Valor - O Estado de S. Paulo- Folha de S. Paulo - O Globo