A ideia de combater ou adiar a morte e aumentar a
longevidade humana permeia o imaginário da nossa espécie desde o início dos
tempos. É também uma busca da ciência, que tem tido avanços consideráveis nesse
campo. Mas um estudo preliminar publicado em outubro de 2016 na revista
“Nature” pode jogar um balde de água fria nessas iniciativas - ou, ao menos, em
alguns de seus objetivos.
Conduzido por pesquisadores da área de genética e
envelhecimento da Faculdade de Medicina Albert Einstein, em Nova York, o
material apresenta evidências de que há um limite intransponível na longevidade
humana - e que os membros mais longevos da humanidade, aquelas que mais
viveram, provavelmente já o atingiram.
Os autores do estudo conduzido pela faculdade
analisaram dados de mortalidade de 40 países. A conclusão da análise sugere que
a vida humana tem um limite máximo e isso independe de doenças provocadas pela
idade. O material ainda precisa passar por uma revisão na comunidade científica
para ganhar status de pesquisa definitiva.
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