LONGEVIDADE


Dados da ONU mostram virada demográfica

A população brasileira cresceu 5 vezes no século XIX e cerca de 10 vezes no XX. Em 200 anos, o número de habitantes aumentou quase 50 vezes. 

Neste período, o número de crianças de 0-4 anos predominava fortemente sobre o número de idosos. 

Mas a transição demográfica alterou a dinâmica populacional, promovendo uma grande mudança na estrutura etária. 

A principal característica do século XXI será marcada pelo envelhecimento populacional, deixando para trás a estrutura etária rejuvenescida.

Dados da ONU mostram que a população brasileira de 0-4 anos era de 9,2 milhões de crianças em 1950, atingiu o pico de 18,5 milhões em 1986 e deve cair para 6,5 milhões de crianças em 2100. Portanto, no final do século XXI, o número de crianças será menor do que era em 1950.

De forma inédita na história haverá mais idosos do que crianças. 

O grupo de 60 anos e +, que era de 2,1 milhões de pessoas em 1950, ultrapassou o de crianças em 2006 com 16,5 milhões, deve atingir o pico de 72,3 milhões em 2069 e diminuir para 67,9 milhões em 2100. 

Em 1950, havia 4,3 crianças de 0-4 ano para cada idoso de 60 anos e +. Mas em 2100 serão 10 idosos de 60+ para cada criança de 0-4 anos.

O número de idosos de 70 anos e + era de 724 mil pessoas em 1950, ultrapassou o de crianças em 2023, com 14,1 milhões de pessoas, deve atingir o pico de 46,6 milhões em 2075 e diminuir para 45,9 milhões em 2100.

O contingente de idosos de 80 anos e + era de 184 mil pessoas em 1950, deve superar o grupo de crianças em 2044 com 11,1 milhões de pessoas, deve continuar crescendo até 24 milhões em 2100. 

Os idosos de 90 anos e + era de 21 mil pessoas em 1950, deve superar a quantidade de crianças em 2092 com 6,9 milhões de pessoas e deve continuar crescendo até 7,2 milhões de pessoas em 2100.


 



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