A participação dos investimentos
de fundos de pensão em renda variável reduziu de 28% em 2013 para 16% em meados
de 2017. Os títulos públicos também tiveram uma redução histórica na carteira
das fundações nesse período, saindo de 11% para 8%. Já os títulos públicos
atingiram 55% do total dos investimentos das entidades, movimento motivado pelo
aumento das taxas de juros a partir de 2012. Os dados são do Relatório de
Estabilidade da Previdência Complementar elaborado pela Superintendência
Nacional de Previdência Complementar (Previc).
O levantamento aponta ainda que o volume total de ativos dos fundos de pensão
cresceu 5,4% entre junho de 2016 e o mesmo mês de 2017. O crescimento foi baixo
devido à maturidade dos planos e consequente volume alto de pagamento de
benefícios, que superam a entrada de contribuições, segundo a Previc. O
relatório diz que os planos de benefício definido (BD) respondem por 64% do
total de ativos do sistema, enquanto os de contribuição variável (CV)
representam 23% do total de recursos, e os de contribuição definida (CD), 13%.
Atualmente o sistema conta com 308 entidades, 1.105 planos e R$
810 bilhões em recursos. Do total desses ativos, 60% são administrados por
entidades vinculadas a empresas e instituições públicas federais, estaduais ou
municipais, enquanto 39% são de planos patrocinados por empresas de controle
privado e 1% são mantidos por instituidores.
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