A
busca por um lugar nos conselhos das organizações é algo que vem despertando o
interesse de profissionais mais jovens.
Com a vontade de ocupar um
lugar onde decisões importantes são tomadas e mudanças estruturais podem ser
feitas, eles correm atrás de capacitação e networking para conquistar um
assento no olimpo das empresas.
Um fator que ajuda a explicar o planejamento de carreira para os
conselhos é que, nos últimos anos, o mercado passou a vê-los como algo
maior do que apenas uma estrutura que dá aval à administração da empresa.
Passou-se a encará-los como responsáveis pelos rumos da companhia.
Além disso,
a redução na idade requerida para participação é outro ponto
importante para incentivar a trajetória de profissionais que querem se tornar
conselheiros.
Segundo uma pesquisa recente realizada pelo Instituto Brasileiro
de Direito e Ética Empresarial (IBDEE), conselheiros com menos de 50 anos
estão em 74% das organizações, seja em conselhos de administração ou
consultivos.
O levantamento considerou 61 conselheiros, de empresas de todos os
portes e setores.
E isso, em um mundo que está muito rápido e complexo.
Estudo do
The World Economic Forum (Genebra) simplesmente diz que 50% do
conteúdo adquirido no 1º ano de um curso regular em uma universidade torna-se
obsoleto no 4º ano; e que mais de um terço do conjunto de competências
essenciais requeridas para a maioria das profissões relevantes será composto
por competências que ainda não são consideradas fundamentais.
A velocidade com que as mudanças ocorrem, de forma contínua,
demanda que empresas e profissionais transformem as fraquezas desse novo mundo
em forças para se manterem ativos no mercado.
Assim funciona no mundo BANI
(Brittle, Anxious, Nonlinear e Incomprehensible; em português, Fragilidade,
Ansiedade, Não linearidade e Incompreensibilidade), onde a resiliência e
inteligência emocional são as principais habilidades comportamentais.
O ESTADO DE SÃO PAULO