Cresce
a lista de medicamentos genéricos.
O
mercado farmacêutico começa a sentir os efeitos da decisão do STF que anulou o
trecho da Lei de Propriedade Industrial que dava margem a patentes com prazo
indeterminado.
Poucos dias depois da autorização para a quebra das mais de
3.400 patentes na área da saúde, na semana passada, a brasileira EMS levou às
farmácias a sua versão de medicamento genérico da molécula rivaroxabana, usado
no tratamento de AVC, trombose e embolia.
A tendência é que um número expressivamente maior de genéricos
passe a competir com os medicamentos de referência
A fabricante brasileira
tinha cinco lançamentos de genéricos no portfólio deste ano, como produtos para
dor crônica e osteoporose. A decisão do STF eleva o plano para sete.
“Todos estão olhando a lista das moléculas que tiveram a
extensão de prazos suspensa e agora podem ter seus genéricos produzidos”, diz
Reginaldo Arcuri, presidente da FarmaBrasil, associação do setor.
VALOR ECONÔMICO