Saúde suplementar dispara com emprego e renda
As adesões a planos médico-hospitalares seguem em ritmo de crescimento
contínuo, especialmente nos últimos quatro anos.
Em agosto de 2024 atingiram 51,4 milhões de vínculos no País, novo
recorde histórico para o setor, puxado principalmente, pelo tipo coletivo
empresarial, que soma a maior parte dos contratos 36,7 milhões.
O estudo mostra que esse tipo de contratação, ofertada por empresas a
seus colaboradores, cresceu 3,4% apenas nos últimos 12 meses encerrados em
agosto deste ano, resultando em acréscimo de 1,2 milhão de vínculos – via de
regra, esses planos estão interligados a criação de empregos formais.
De acordo
com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o estoque de
oportunidades passou de 45,5 milhões para 47,2 milhões, no mesmo período, alta
de 3,9% com 1,8 milhão de novos postos de trabalho.
O IESS nota que, os setores de serviços, comércio e indústria,
historicamente, são os que mais ofertam planos de saúde aos seus colaboradores.
Eles são, inclusive, os que apresentaram maior saldo de empregos entre agosto
do ano passado e o mesmo mês desse ano: 1 milhão, 340,7 mil e 280,5 mil,
respectivamente, seguido da construção (147,5 mil) e agropecuária (11,6 mil).
As adesões a planos de saúde médico-hospitalares sofreram variações ao
longo dos anos. Em dezembro de 2014, por exemplo, atingiram o seu ápice com
50,5 milhões de beneficiários.
Nos anos seguintes, até o final 2017, sofreram
uma queda aproximada de cerca de 3 milhões de vínculos.
No entanto, após o
impacto inicial da pandemia de Covid-19, entre março e junho de 2020, o número
começou a crescer de forma acelerada e continuou expandindo até atingir o
patamar atual (51,4 milhões), superior a marca de 2014.
IESS