Classe média perde renda, apontam dados da
FGV-Social.
Como o fomento de nosso sistema é uma preocupação
constante, interessa saber que a classe média foi quem mais perdeu rendimentos
durante parte da pandemia.
Entre os mais pobres, os rendimentos
mantiveram-se praticamente inalterados, graças principalmente ao pagamento do
"Auxílio Emergencial".
Segundo dados inéditos da FGV Social com base em
declarações de Imposto de Renda de 2020 e pesquisas do IBGE, a classe média
(brasileiros localizados entre os 41% mais pobres e os 10% mais ricos) perdeu
4,2% de sua renda no primeiro ano da pandemia.
Segundo Marcelo Neri, diretor da FGV Social, ao
contrário do que se imaginava, em função do Auxílio Emergencial que chegou a
até 67 milhões de pessoas, a desigualdade de renda não caiu no país no primeiro
ano da pandemia —mas foi puxada para cima por conta do empobrecimento da classe
média.
O estudo da FGV-Social mostra que a renda média da
população no DF é de R$ 3.148. São Paulo aparece em segundo lugar no ranking
com R$ 2.063) quanto em patrimônio (R$ 90.776).
O Rio de Janeiro, por sua vez,
ocupa a sexta posição com R$ 1.754.
Entre as capitais, a lista é liderada por
Florianópolis (R$ 4.215), seguida por Porto Alegre (R$ 3.775) e Vitória (R$
3.736).
VALOR