SAÚDE


Suspeita de segunda onda pressiona serviços de telemedicina

Os números da Covid-19 voltaram a subir e estão deixando a população apreensiva com a nova onda de casos. 

Prova disso é o aumento na demanda  da Missão Covid,  plataforma que atende, gratuitamente, pessoas com sintomas da Covid-19 via telemedicina desde o início da pandemia.

Na semana passada a startup  social registrou uma escalada de acessos: foram 3200 na segunda-feira, 11 mil, na terça e 29 mil na quarta-feira. 

“Se deixássemos aberto na quinta, seriam mais de 1.000 solicitações e os médicos voluntários não dariam conta de atender todo mundo”, explica Dr. Leandro Rubio, um dos criadores da plataforma.

Enquanto os grandes nomes da saúde suplementar fogem da venda de planos individuais, empresas menores começam a fazer um movimento em direção oposta.

Surgiram neste ano dois novos planos: Alice, de ex-executivos da 99 e Dr. Consulta, e Qsaúde, do fundador da Qualicorp, José Seripieri Filho. 

Ambos incluíram em seu portfólio hospitais, clínicas e laboratórios de primeira linha, mas a rede é restrita. 

A estratégia é atrair o público paulista, mais exigente, com hospitais de qualidade reconhecida e não pela quantidade de prestadores credenciados, comum nas operadoras tradicionais.

E vão investir pesadamente em tecnologia e gestão da saúde dos usuários. “Estamos em fase piloto de vendas, mas a procura é grande e estamos otimistas”, diz Seripieri. 

Sua inspiração veio da Prevent Senior, que só trabalha com plano individual e cresceu 6,3% até outubro. Fernando Parillo, presidente da Prevent Senior, estima encerrar o ano com meio milhão de usuários.



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